sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Desabafo de uma NÃO Trombofílica

Olá meninas!
Dia 19, segunda-feira, eu tive a melhor notícia do ano. Sério!
Calma, calma, AINDA não foi o sonhado positivo, mas a notícia me aproximou um tantinho mais do meu milagrinho.
Saiu o resultado dos exames destinados a investigar se eu seria trombofílica e a resposta é NÃO! Eu não sou trombofílica!!!!!


Pausa para a dancinha de felicidade...


Eu imagino que todas aqui saibam a magnitude desta notícia, né?
Eu já mencionei AQUI o quanto a trombofilia dificultaria uma possível gestação: risco de perdas nas últimas semanas da gestação em virtude da trombose placentária, a necessidade das picadinhas de amor (injeções de clexane na barriga durante toda a gestação até 40 dias após o parto), o custo das injeções, a possibilidade de um parto prematuro (dependendo das circunstâncias alguns médicos optam por interromper a gestação assim que o bebê encontra-se maduro, a fim de evitar a ocorrência da trombose placentária). Ou seja, a gestação de uma trombofílica é uma gestação de risco. Ok! Ok! Há inúmeras histórias de sucesso, há tratamento, a medicina evolui constantemente, mas... é inegável que é uma gestação assombrada pelo risco iminente, a dor das picadinhas... Medo! Medo é a palavra que melhor define!
Então, eu não ser trombofílica foi a melhor notícia deste ano de 2015!!!!
Assim que saí do médico com essa notícia, eu mal me controlei até chegar no carro... Comecei a chorar na rua mesmo! Fui tomada por uma emoção... Uma gratidão... Foi inexplicável o que senti!
Eu agradecia a Deus e chorava de soluçar... Fiquei banhada de lágrimas. Lágrimas de alegria. Lágrimas de alívio. Lágrimas de vitória.
Meu milagre está mais perto de mim... As chances aumentaram e eu sou muito grata!
Tentei entrar numa igreja para agradecer, mas as duas em que fui estavam com as portas fechadas (sou da época que Igrejas ficavam abertas durante o dia), então parei o carro na rua mesmo. Chorei até lavar a alma e fui para casa, contar para o marido. 
Esse é um caso à parte, porque ele sabe o que significa isso (nada me impede de insistir no projeto Catarina). Obviamente, ele ficou feliz, comemoramos a minha saúde e tenho fé que em breve ele irá se render à ideia de ser pai! Confio em Deus!
E se Ele quiser, em 2016 venho aqui contar para vocês sobre meu positivo e a gestação!!!!


Beijos, 
Ci

quinta-feira, 8 de outubro de 2015


Eu devia estar trabalhando, mas estou em êxtase e não via a hora de contar para vocês... Toda quarta-feira o marido e eu fazemos o Evangelho no Lar, que nada mais é do que lermos um trecho do Evangelho e discutirmos sobre o trecho lido. A passagem que lemos ontem nos remeteu à conversa sobre filhos e o meu marido se mostrou muito mais aberto à possibilidade, semelhante à posição em que ele estava no começo do ano, quando comecei a plantar a sementinha nele (vcs lembram que ele aceitava com um pé atrás, aí depois entrou numas de não aceitar de jeito nenhum – quando cogitei a separação – e agora voltou ao status inicial de aceitar com um pé atrás). Pode parecer pouco, mas eu já considero um progresso tendo-se em vista a forma como ele estava lidando com a ideia meses atrás. Ele disse que sente que deve tomar a decisão e sabe qual decisão deve tomar, mas ainda precisa de um tempo e algumas seguranças financeiras. Eu concordo, respeito e me sinto grata por ele fazer essa reflexão por ele mesmo. Sem nenhuma interferência minha, sem pressão. Ele sabe que eu quero e está lidando com isso no tempo dele! Obrigada, meu Deus!!! Após muito diálogo saudável e harmônico, (re)combinamos o já combinado: voltaremos a conversar sobre o assunto em janeiro de 2016. Enquanto isso, vou orando para que Deus interceda por nós, ajude-o a não só aceitar, mas querer ter um filho e nos dê as condições necessárias para que possamos engravidar. Rezem por nós, por favor...
Bebê, espere um pouquinho mais aí no céu, que a mamãe está preparando tudo aqui para você...