sexta-feira, 26 de junho de 2015

O primeiro presente do bebê que ainda nem existe e os sinais que a vida envia!


Eu sei que já mencionei que tive muitos sonhos com meu bebê (uma menininha linda!), mas acho que ainda não tinha contado que as intuições alheias também contribuíram significativamente para a minha mudança de posição com relação à maternidade (que eu não aceitava até o ano passado).

Foram inúmeros episódios de terceiros – dos mais variados círculos sociais – vindo me contar que sonharam e/ou pressentiram e/ou intuíram que eu teria um bebê. Ninguém sabia que eu estava pensando a respeito, então, sempre me surpreenderam, mesmo porque nenhum deles se conheciam. Dentre eles os mais emblemáticos foram: a mãe de uma amiga, logo que me conheceu, disse (em nossa primeira conversa) que não adiantava eu dizer que não queria ter filhos, porque estava destinada a um determinado bebê; o dono de um estúdio fotográfico me disse ter sonhado que estava fotografando o meu ensaio gestante e a massagista da minha mãe disse ter sentido que precisava me presentear com um sapatinho de bebê.
Esse último teve uma simbologia muito grande porque foi justamente na semana em que eu aceitei que tinha mudado de ideia e iria me preparar para engravidar. Só quem sabia era o meu marido e mais ninguém. Portanto, minha mãe chegar em casa dizendo que não tinha entendido, mas que a massagista mandou me entregar um sapatinho de menina me deixou chocada!!!
Esse é o sapatinho que “o universo” me enviou através da massagista na semana em que aceitei que havia mudado de ideia com relação à gravidez.

Lindo né?!

Mas toda essa introdução é para contar-lhes que na noite de ontem encontrei-me com um senhor muito espiritualizado, totalmente do bem, mas que não me conhece muito bem. Fazemos um curso juntos, sinto uma energia muito boa nele, mas nunca conversamos o suficiente, apenas nos cumprimentamos e temos conversas superficiais (aquelas sobre o tempo, a saúde, o futebol, nada demais).
Ontem antes do curso começar, como de praxe, nos cumprimentamos e quando fui guardar minha bolsa ele se aproximou e delicadamente me perguntou:
- Me desculpe a invasão, mas você está grávida ou está querendo engravidar?
(Vocês são capazes de imaginar a minha cara nesse momento???? Quase surtei, mas me contive respondendo)
- Não estou grávida, mas estou pensando em engravidar assim que tiver alta médica.
E então ele me pediu para não estranhar a pergunta, mas que há uma semana ele estava com uma “intuição” relacionada a eu estar grávida ou prestes a engravidar. Gente, juro... eu senti um nó na garganta tamanha emoção! A minha vontade era abraça-lo bem forte. Mas limitei-me a agradecê-lo, disse que era muito bom ouvir aquilo e ele me agradeceu de volta por ter respondido sinceramente, pois isso o ajudaria a confiar mais em suas intuições e terminou me dizendo que sente que o resultado da gestação será “uma coisa linda”.

Independentemente da crença de cada um, vocês imaginam como isso é capaz de mudar a noite de uma futura tentante??? Parecia que eu estava nas nuvens, fiquei com um riso frouxo no rosto, toda boba. Foi como se me dessem o recado: Segue em frente, faça tudo certo 

que você está no caminho certo, vai acontecer!
E isso me deu um ânimo novo, o gás que estava me faltando.
Por isso deixo aqui o meu recado para cada uma que está buscando o seu positivo: Sua (nossa) hora vai chegar! A gente está no caminho certo e precisa perseverar. Deus está olhando por cada uma de nós!

Beijos e tenham um ótimo final de semana!!!

Ci

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Estresse engorda? Pufff... Explodi!!!!

Levante a mão aquele que não se estressa.
Hoje eu estou a ponto de matar um. Pode ser que seja apenas a TPM, mas estou me sentindo muito sobrecarregada, contrariada com uma situação profissional que me tirou do sério. Quase bati o carro e estou sentindo umas pontadas no peito (tenho certeza que se deve ao meu estado mental alterado).
O estresse é a resposta do nosso corpo às situações a que somos submetidos em nossa rotina.
Hoje em dia não conheço ninguém que passe ileso ao famigerado “estresse”. Diariamente somos submetidos às mais variadas situações, desde um engarrafamento, um desentendimento com um familiar, no trabalho e as tentantes então? Meu Deus... nessa vida de tentante o estresse decorrente da pressão (seja que a própria tentante coloca sobre seus ombros, ou seu marido, seus  pais etc), é enorme!
Como se já não fosse suficiente “a fome emocional” ( aquela ansiedade e inquietação que frequentemente confundimos com fome), ainda tem os fatores orgânicos que acarretam o ganho de peso.
O aumento de peso é uma resposta do nosso organismo às ameaças, e uma delas é armazenar energia para sobreviver. Por isso acumula-se a gordura.
Pesquisas indicam a ligação entre o estresse e o ganho de peso. Um estudo realizado em Georgetown, indicou que ratos submetidos a estresse engordavam mais, embora a ingestão de calorias permanecesse a mesma. Outro, publicado na revista científica Proceedings of the Nacionational Academy of Sciences (Pnas), descobriu que quando estamos estressados os alimentos gordurosos se tornam ainda mais irresistíveis, e, além disso, faz com que tenhamos mais vontade de encher o prato e repetir quantas vezes forem necessárias, ou seja, comemos com os olhos.
Isto porque a tensão estimula a produção de uma proteína que facilita o ganho de peso e o acumulo dessa gordura na região do abdômen.
Aí, a gente pensa: Nossa, tenho que lidar com o estresse e com o ganho de peso???
Não, meu bem!!! Porque não para por aí. Além de subir os números da balança em velocidade vertiginosa, ainda tem mais. Junto com ele vem: hipertensão, colesterol, diabetes etc. O que levou os estudiosos a concluírem que o estresse em níveis altos pode ser tão prejudicial à saúde quanto o álcool e o cigarro.

Portanto, bora incluir atividades relaxantes e desestressantes no nosso dia a dia? Seja um livro de colorir, uma caminhada num parque, uma atividade física que te agrade, um passeio com o cachorro, enfim, o que te faça feliz! E quando nossa vibração começar a baixar e entrarmos na sintonia do estresse, mandarmos ele pra bem longe!

Bjos,

Ci

domingo, 21 de junho de 2015

Planejamento financeiro para a gravidez

Eu nunca fui muito organizada com a minha vida pessoal até conhecer meu marido. Ele é QUASE (vai que ele lê...) compulsivo controlador, daqueles que faz controle minucioso de gastos diários, semanais e mensal, fechamento do orçamento doméstico anual e ajustes nos gastos. Sempre de olho no cenário financeiro atual, enfim... suuuuuuper organizado com as finanças. 
Logo, se eu não me adequasse a esse jeito dele, enlouqueceria.
Como vocês já sabem, nós não pretendíamos ter filho(s) e essa mudança nos planos poderia gerar uma ansiedade nele, primeiro porque ele é metódico e não é muito adepto a mudanças (não gosta de desvios no roteiro traçado) e segundo pelo custo de um filho atualmente.
Assim, sabendo que homens em geral funcionam melhor com dados, quando decidimos tentar ter nosso bebê, elaborei uma planilha com a estimativa de custos de um bebê desde a concepção até o primeiro ano de vida. E sabe o que descobri??? No primeiro ano um bebê não dá tanto gasto como eu imaginava (desde que você, linda mamãe, não pire o cabeção durante a confecção do enxoval, ok?).
Sim, eu sei que nem tudo são números, que ter um filho é algo sagrado e que tudo se ajeita, mas... estar preparado para o que te aguarda não faz mal algum, não é mesmo? Então lá fui eu fazer orçamentos e pesquisar tudinho. Foi gostoso porque acabei me sentindo “meio grávida”, tipo, dando um passo rumo à maternidade, entendem?!
Fiz a planilha considerando móveis básicos, afinal, na infância a gente fatalmente vai querer trocar a decoração do quarto para adaptar à nova fase da criança quando ela deixar de ser um bebezinho, concordam? Nada de quarto de revista! Acho desnecessário comprar móveis caríssimos, se o bebê vai usá-los apenas por uns 2 anos (essa é a minha opinião pessoal). Dá pra investir nos objetos decorativos para dar um “up” na decoração e deixá-la mais atrativa, mas com relação aos móveis em si, penso que basta que sejam seguros (atenção para o berço com a aprovação do INMETRO).
Adotei o mesmo raciocínio com o carrinho, não sei se é opinião de quem é leiga no assunto, mas tem muito carrinho por aí que parece uma nave espacial, cheio de “frescuras”, na faixa dos R$ 5.000,00!!! Gente, por favor, é muita coisa para um carrinho! Coloca esse valor na poupança do bebê que é melhor, a não ser que você e seu marido sejam riquíssimos, caso contrário, parcimônia mamãe, parcimônia... Confesso que mesmo que estivesse com o burro na sombra, o que não é o caso, não teria coragem de pagar tanto num carrinho. Ele deve ser confortável e prático, apenas isso, mas repito o que disse acima, pode ser que essa seja a opinião de uma mera desejante, que não sabe o que diz (sabe de nada, inocente). Mesmo porque se eu colocasse na planilha um carrinho de 5 mil Dilmas o marido enfartaria e aí eu não teria meu bebê mesmo!!!
Sobre o kit do berço eu li muito a respeito de segurança do bebê e tenho certeza que optarei por aquelas redes de proteção, sabem de qual estou falando? Essas óh:

Não são lindas, mas protegem de qualquer eventual impacto e são respiráveis (além de serem mais baratas).
Vamos falar de roupinhas? Até onde me consta, assim que o positivo sai o bebê não para de ganhar roupinhas até chegar em casa. Quem não é mãe de primeira viagem pode confirmar isso. Vivem dizendo que não têm onde guardar as roupinhas e as fraldas que ganharam. Calculei (puro achismo) que metade das roupas no primeiro ano deve ser “ganhada”, restando metade das roupas para os papais comprarem. Aí é que mora o perigo. Lóóóóógico que a gente baba nas roupinhas da Carters, Tommy etc, mas novamente pergunto: quanto tempo o bebê vai usar? Quanta mamãe vejo postando foto das crianças perdendo roupas e mais roupas, usando a linda roupinha só duas vezes e já perdendo? Não admito gastar o nosso suado dinheirinho com uma peça de roupa que será usada só duas vezes e depois doada. A roupa do bebê tem que ter qualidade e ser confortável. Ponto! Portanto, será isso que buscarei. Ouvi várias mamães mencionarem que no Braz (em SP) tem várias lojas com roupas de bebê por um preço justo e de boa qualidade (o famoso 3 B: bom, bonito e barato). Logo, meu futuro bebê, acho bom você já vir sabendo que só usará “marca” se ganhar, caso contrário a mamãe aqui só te dará marcas de beijos e mordidinhas até você diminuir o ritmo do crescimento, ok?
Para calcular o custo das fraldas, me vali de um post em outro blog, de um papai (chefedefamilia.wordpress.com). Apresentando todos os cálculos ele chega à conclusão de que um bebê consome aproximadamente 163 fraldas por mês e eu acreditei, porque né? Não tenho parâmetro. Com base nessa média de consumo, pesquisei o preço atual de fraldas das melhores marcas (arredondei para em média R$ 1,22 por fralda). Esclarecendo que eu não pretendo fazer chá de fraldas, mas quem fez diz que vale muito a pena!
Quando chegar a hora abençoada de fazer essas comprinhas, talvez eu abra uma exceção nessa economia toda para a hipótese de móveis que poderão ser usados pela criança na infância, nesse caso, se você tiver condições, creio que valha a pena investir. Vi na Tok Stok um berço com bicama, que pode virar cama quando criança atingir a idade que achei sensacional. A linha faz jus ao nome: “Smart”. O preço é mais alto, mas vale a pena pelo tempo que terá de uso, na minha humilde opinião.
Bom, voltando à tabela de custos. Dividi os itens em mobília do quarto, avulsos (carrinho, bebê conforto, banheira, cadeirinha para carro, sacola, sling, banheira e ôfuro), itens opcionais (o “luxo” que poderia encarecer demais e algumas mamães dizem nem ser tão úteis), enxoval básico, fraldas, lenços umedecidos e plano de saúde.
Ficou mais ou menos assim:

  • Para montar o quarto com berço, cômoda, poltrona de amamentação e uma sapateira vertical (para substituir o guarda-roupa, pois eu não tenho espaço): R$ 1.500,00
  • Itens avulsos: Carrinho com bebê conforto (2 em 1): R$ 800,00; cadeirinha para carro: R$ 300,00; sacola do bebê: R$ 300,00; Sling: R$ 100,00; Banheira: R$ 300,00 e Ôfuro: R$ 50,00. Totalizando R$ 1.850,00
  • Itens opcionais: Moisés R$ 500,00; Babá eletrônica com vídeo R$ 700,00; mosquiteiro R$ 300,00; cadeira de refeição R$ 200,00 e cercadinho R$ 200,00. Totalizando R$ 1.900,00
  • Enxoval: roupinhas R$ 800,00; kits de lençol R$ 300,00; lençóis de carrinho R$ 200,00; toalhas de banho com capuz R$ 80,00; kits de fraldas de ombro e boca R$ 200,00; protetor de colchão R$ 60,00; chupetas avent R$ 80,00; mamadeiras avent R$ 200,00; móbile R$ 200,00; kit de higiene R$ 300,00; protetor de berço R$ 300,00; trocador R$ 150,00; absorvente de seios R$ 50,00 e concha de silicone R$ 70,00. Totalizando R$ 2.890,00
  • Um ano de fraldas: R$ 2.400,00
  • Um ano de lenços umedecidos: R$ 360,00
  • Um ano de plano de saúde: R$ 3.000,00
Resumindo todos esses números: a vinda do bebê custará R$ 11.920,00 (com os itens opcionais R$ 14.020,00) desde a confirmação do positivo até completar um ano de vida.
Após sua chegada, seu custo médio mensal, sendo um bebê saudável (com a graça de Deus) será de aproximadamente R$ 480,00 entre fraldas, lenços umedecidos, mensalidade do plano de saúde.
As variáveis que não considerei nesse custo são o aumento da conta da farmácia e da energia elétrica com a chegada de um novo integrante na família, além do custo do parto (caso eu decida por fazer particular mesmo tendo Plano de Saúde), o anticoagulante (se eu não conseguir gratuito), roupas de gestante (já deu para perceber que comprarei o mínimo possível), lingerie de amamentação, a saída de maternidade e lembrancinhas de nascimento (porque nem imagino o que seria).
O que acharam? Eu confesso que pensava que ter um filho seria muito mais caro. Como dizem, ter é fácil (Oi? Pra quem? Conheço muita tentante que discorda dessa afirmação), difícil é criar! Acho que deve começar a encarecer na fase escolar, mas planilhar essa fase seria muita doidera para uma desejante só, né? Será? Não, melhor nem mexer com isso... kkkkkk
Gostaria de saber disponibilizar a planilha para download, se um dia eu descobrir como, farei isso, assim vocês podem adaptá-la para a sua realidade. Quem quiser, pode deixar o e-mail aqui nos comentários ou me pedir no e-mail tentante35@gmail.com que eu envio.
Beijinho$$$

Ci

quinta-feira, 18 de junho de 2015

O velho clichê: Menino ou menina? O que importa é que venha com saúde!



Olá pessoas lindas do meu coração!. Lá no Instragram (@tentante35) comentei superficialmente que eu acredito que terei uma baby girl e ela já tem até nome. Sonhei com ela praticamente todas as noites de março e abril. Foi num desses sonhos que me veio o nome dela. Passei o dia inteiro com o nome na cabeça, foi meio que um estalo, um click, que tornou toda essa jornada de futura tentante realidade.

Mas não é esse o assunto que vim falar aqui e sim se vocês tem preferência pelo sexo do bebê (sejam sinceras na sua resposta, ok? Ninguém vai te ouvir ou te julgar, prometo) ou têm alguma intuição, sexto sentido sobre o sexo do bebê de vocês.

Como eu disse acima, acho que terei uma menininha.
(nesse momento me bateu aquela dúvida, você é louca? Como você afirma uma coisa dessas se você nem sabe se conseguirá engravidar? Aí me repreendo por titubear, pois tenho que ter fé que conseguirei! A cabeça da gente é muito engraçada, né? Pensa, corrige e dá bronca numa fração de segundos).
Obviamente, vamos ao clichê, se for um meninão será amado da mesma forma e minha principal preocupação é que seja perfeitamente saudável. Mas acho que será menina kkkkkkk

Eis um dado interessante que li, não me lembro onde (desculpe fonte, se vc passar por aqui, identifique-se, por favor, que eu darei os créditos): mulheres preferem ter meninas e homens preferem ter meninos segundo os cientistas da Queen’s University, no Canadá.

Portanto, será que esses meus sonhos são fruto do meu subconsciente deixando claro minha predileção e não têm nada de intuição? Vai saber!

Já vi muita mãe sendo trolada por essa tal de intuição materna também... Uma amigona minha engravidou ano passado e embora quisesse muito uma menina, ela estava crente que esperava um menino, chegou a apostar ser menino e eis que... era menina!!! 

E vocês? Tem alguma intuição ou alguma história sobre o sexo do bebê para compartilhar?

Beijo,

Ci



terça-feira, 16 de junho de 2015

Ansiedade x Balança

Tentando levar na esportiva o peso que ganhei nos últimos meses para não surtar...
Gente, acumulou tudo! 
No final do ano passado parei de fumar, em março tive a trombose que me deixou de molho por três longas semanas e ainda não posso praticar exercícios (ok! talvez eu nem fosse praticá-los mesmo que pudesse, mas o fato é que não posso!) e em abril eu parei o tratamento preventivo de enxaqueca (descobri que esse remédio da enxaqueca era também um inibidor de apetite).
Pegue todos esses eventos e misture bem com uma pitada generosa de ansiedade de uma futura tentante e o que temos???
Pesoooooooooooo! Um peso que não me pertence.

Óh céus! Eu ainda não me pesei por puro medo, acho que engordei uns 5kg, mas antes desses 5kg eu já queria emagrecer 5, conclusão, sinto como se estivesse com 10 kg a mais do peso em que me sinto bem. E não estou conseguindo me controlar.


Como vocês lidam com a ansiedade? Eu ando descontando tudo na comida. Oh tristeza!

segunda-feira, 15 de junho de 2015

O cabideiro da esperança!!!

Meninas, eu já contei que o marido concordou em começarmos a tentar, mas ainda não chegamos a um consenso com a data do início, se será quando eu tiver alta médica (meu desejo) ou se esperaremos mais um ano mais ou menos (o desejo dele).
Porém, me entristece um pouco a forma como ele se refere à minha futura gravidez, como se tivesse sido condenado à forca, como algo inevitável, mas doloroso. Ele já chegou a brincar numa das vezes em que eu disse que me preocupo com a queda da minha reserva de folículos devido à idade que se não conseguirmos engravidar, melhor.
Isso dói, me chateia por sentir que ele vai “embarcar” nessa por mim apenas e não por uma vontade dele, embora eu tenha certeza que quando (se) acontecer, ele será um grande pai e amará sem medida nosso bebê. Não tenho dúvidas disso, mas gostaria que ele demonstrasse um pouco mais de empolgação...
Eu tenho tentado ir despertando isso nele, mostrando fotos de decoração de quartinhos, algumas publicações interessantes no Instagram, levando-o ao quarto de hóspedes que será um dia o quarto do bebê e discutido sobre a formatação do quarto e como o transformaremos no quartinho do bebê quando for a hora... Enfim, tenho tentado seduzi-lo com esse universo, mas anda difícil amolecer aquele coraçãozinho de pedra hahahaha
Dito isso, vocês imaginam a minha felicidade com esse diálogo enquanto passeávamos pela Tok Stok esse final de semana:
Eu: - Paixão, olha esse cabideiro para fixar na parede, seria ótimo no nosso quarto de hóspedes...
Ele: - Mas isso é fixo! A gente vai furar a parede agora sendo que ainda vai mudar? Não podemos colocar nada fixo lá.


Genteeeee!!! Eu me limitei a abrir um sorrisão, mas achei melhor não comentar nada porque foi inconsciente e vai que eu falo alguma coisa e ele estraga o momento... Confesso que me senti muitooooo feliz por ele decidir não furar a parede do quarto que hoje é o quarto de hóspedes pensando no quarto do bebê. Foi um grande avanço que me deixou toda babona, ainda mais apaixonada.
Senti como se tivesse vencido uma batalha. Ao que tudo indica ele está assimilando melhor a ideia de termos nosso bebezinho e isso me deixou radiante e morta de vontade de compartilhar com vocês.
Yupiiiiiii!!!!


domingo, 14 de junho de 2015

Mãe que também é pai. Post “tudo junto e misturado”.

Uma mãe nasce quando descobre que está grávida (algumas até antes, como nós, tentantes ou ainda futuras tentantes), mas o pai só nasce após o nascimento, com o convívio diário. O vínculo entre pai e filho não é instantâneo.
De acordo com o Dr. Domingos Mantelli (@domingosmantelli), “é extremamente importante, que tanto o pai como a mãe falem com o bebê durante a gestação. Por mais que o bebê ainda não consiga distinguir as palavras, dependendo do tom de voz que se usa para falar com ele, este consegue perceber quando os pais estão bravos, tristes ou alegres. Essas memórias antes mesmo do bebê ter audição desenvolvida, são captadas por células que têm capacidade de armazená-las e podem determinar a qualidade do vínculo afetivo após o nascimento.”
Muitos pais ficam sem jeito de falar com a barriga, são muito endurecidos (ainda existe isso...) ou sequer estão presentes durante a gestação e depois se queixam pela ausência de vínculo com o seu filho.
Pensando sobre isso, comecei a indagar a importância do pai na criação dos filhos. Não estou aqui para defender que tudo bem, é maneiro ser criada sem um pai. Não é isso! Mas é possível sim ser criada apenas pela mãe (ou o inverso, estou usando o exemplo da minha vida, mas o oposto também é plenamente possível) e crescer sem traumas, sem vazios, sem neuras, desde que sua criação tenha sido responsável, cercada de amor e vinda de um lar harmônico.
Aliás, acho que essa é a palavra chave para o desenvolvimento emocional saudável de crianças vindas de lares desfeitos: HARMONIA.
De que vale a criança ter os pais morando juntos e vê-los constantemente envolvidos em brigas e discussões? Creio que seja ainda pior do que a separação. Mas, desde que ela cresça envolta em um ambiente repleto de harmonia, ela terá um pleno desenvolvimento emocional e será feliz. Foi assim comigo.
Meus pais se separaram quando eu tinha seis anos de idade. Eu lembro de algumas coisas desse período: da tristeza quando meu pai deixou de morar na mesma casa que eu, de sentir pena dele por tentar fazer minha mãe sentir ciúmes em vão, de refletir que apesar de sentir muito a falta dele era bom estar em casa sem vê-los discutindo, de ouvir minha mãe ligar para lembra-lo que era meu aniversário na véspera do meu nascimento, para que ele não se esquecesse, de mal conseguir dormir na véspera das visitas dele tamanha ansiedade e de chorar copiosamente porque ele havia esquecido que tinha combinado passar a tarde comigo... Praticamente doía fisicamente.
(Hoje sei que existem estudos que dizem que a área do cérebro das crianças que assimilam o abandono é a mesma da dor, por isso é tão doloroso o abandono)
Conclusão, eu tive um pai maravilhoso até a separação, depois disso, passei a ter um pai tão ausente que hoje, me considero praticamente órfã de pai vivo. Não alimento nenhum rancor ou mágoa, simplesmente ele me forçou a acostumar tanto com a ausência dele, que hoje, de fato, não me faz falta nenhuma. Ele constituiu uma nova família e fico feliz de verdade por ver que os filhos mais novos dele têm o pai presente e amoroso que eu não tive.
Tenho uma amiga que teve uma bebê linda recentemente e vive se queixando que gostaria que o pai (ex namorado dela) se importasse mais com a filha deles, fosse mais presente e proativo. Eu sempre me coloco como exemplo: tive uma figura paterna nula, mas em compensação minha mãe foi mãe e pai e hoje tenho tanto orgulho dela que não consigo nem descrever.
Sou a prova viva de que não é o fim do mundo ter um pai ausente, inclusive digo para essa minha amiga que se queixa da ausência do pai da filha dela que é até menos sofrido nunca ter tido a imagem paterna do que tê-la e perdê-la depois de um tempo, como foi comigo.
O amor do pai é importante? Sim! Claro que é! Há estudos que dizem que ele é essencial para a segurança do filho na vida adulta. Porém, é possível ser feliz e bem sucedido sem ele, embora possa não ser tão prazeroso como seria se fosse o contrário.
Inegavelmente, deve ser muito gostoso para a criança crescer tendo ambos os pais e é isso que pretendo dar para o meu futuro bebê, um lar cheio de amor e harmônico, preferencialmente, com o papai e a mamãe juntos.
Fica aqui o meu PARABÉNS para todas as mães que, assim como a minha, são pai e mãe para seus filhos. Vocês são guerreiras e merecem todo o respeito e admiração do mundo inteiro! Tenham certeza que seus filhos são sortudos e, um dia, saberão disso. E também para os pais que estão presentes nas vidas de seus filhos.

Ass: a filha de uma guerreira.

domingo, 7 de junho de 2015

Trombofilia: que bicho é esse?

A trombofilia é a propensão a desenvolver a trombose (coágulos no sangue) em qualquer fase da vida, aumentando o risco de ocorrência da trombose durante a gestação, o parto ou no pós parto. Durante a gestação porque há uma sobrecarga do sistema circulatório devido ao aumento do volume de sangue no corpo da gestante e às alterações hormonais. E no pós parto porque como o corpo humano é uma máquina perfeita, após dar a luz ocorre uma estimulação natural à coagulação para evitar que a parturiente se esvaia em sangue (coagula excessivamente para estancar a hemorragia no útero). Máquina perfeita! Porém, se a mulher for trombofilica, a coisa pode ficar feia e ocorrer a trombose que pode vir a acarretar AVC, infarto (trombose arterial) ou embolia pulmonar (trombose venosa) em virtude do deslocamento desses coágulos. E as trombofilias podem ser Adquiridas ou Hereditárias.
Em tese as trombofilicas não precisam obrigatoriamente de cesárea, porém dada a ocorrência de complicações no final da gestação de trombofilicas, os médicos em geral optam por fazer o parto assim que o feto se apresente maduro, com condição de sobrevida extra-uterina a fim de prevenir o aborto no final da gestação.
Diante deste quadro, me preocupei. Afinal só saberei se sou trombofilica ou não em setembro, quando acaba meu tratamento com o anticoagulante e saio da “bolha” em que me coloquei (não posso me cortar acidentalmente, não posso praticar exercícios de impacto, não posso receber massagem, enfim, não posso quase nada!), questionei o meu  médico a respeito e ele disse que trombofilicas abortam devido à ocorrência da trombose placentária, ou seja, a formação de coágulos que obstruem a passagem dos nutrientes ao feto, que não resiste.
Pelo que me informei, o sucesso gestacional depende de uma adequada circulação útero-placentária. Qualquer alteração circulatória pode ocasionar as temidas patologias gestacionais, entre elas: abortos, óbito fetal, pré-eclampsia etc.
Logo, é importantíssimo que as gestantes saibam se são portadoras da mutação e façam o acompanhamento e o tratamento com anticoagulantes (seu médico lhe orientará). O meu já me alertou que se eu for trombofilica e insistir em engravidar (como se a condição de trombofilica fosse me demover da minha determinação... Humpf!) terei que tomar as famosas picadinhas do amor (aplicação subcutânea de anticoagulante de uma a duas vezes por dia), que garantem uma boa chance de eu ter uma gestação tranquila e sem intercorrências.
Sem as picadinhas a chance de uma trombofilica ter uma gestação saudável é de 30%. Se eu for – vem logo setembro – não pretendo correr o risco não! Ficarei com a barriga toda roxa, dolorida, mas farei de tudo que estiver ao meu alcance pela saúde do meu pacotinho.
Mesmo com o tratamento, a gravidez é de risco, MAAAAAAAAAAS desde que devidamente assistida, as chances de sucesso da gestação são de 90 a 94%.
Fé em Deus, tudo vai dar certo para todas nós.
Bjos

sábado, 6 de junho de 2015

Maternidade tardia?


Em primeiro lugar, acho  pesada essa expressão “Maternidade Tardia” porque hoje eu me sinto pronta para ser mãe e tenho plena consciência do barco em que quero embarcar, estou em um relacionamento maduro, estável e com a carreira bem encaminhada, mas é a expressão que se encontra pesquisando sobre gravidez aos 35 anos. Protesto! Acho que é gravidez na melhor fase, inclusive fui corrigida no Instagram por uma seguidora e ela estava corretíssima... Anyway!
Diz-se tardia porque a nossa reserva de folículos (que serão óvulos) diminui drasticamente a partir dos 35 anos já que, ao contrário dos homens (os espermatozoides vão se renovando), nascemos com a nossa cota de folículos e, com o passar do tempo ela vai diminuindo até que chega um momento que se esgota. Logo, nossa fertilidade tem prazo de validade. Só eu que acho isso muito injusto isso?
De acordo com o Dr. Domingos Mantelli (ginecologista e obstetra), as chances de uma mulher engravidar naturalmente em um ano de tentativas, por faixa etária são de:

Até os 25 anos – aproximadamente 75%
Dos 26 aos 30 anos – aproximadamente 65%
Dos 31 aos 35 anos – aproximadamente 50%
Dos 36 aos 40 anos – aproximadamente 12%
De 41 a 42 anos – aproximadamente 8%
Dos 43 aos 45 anos – aproximadamente 1%

Assustador né?!

Além da dificuldade maior para engravidar após os 35 anos, existem os riscos que envolvem a gestação “tardia”. Após os 35 anos, não só a fertilidade decresce como a qualidade dos óvulos também, dando ensejo, assim, a uma maior probabilidade de ter fetos com alterações cromossômicas. Os médicos também alertam que as mulheres de 35 anos em diante têm uma maior probabilidade de ter um parto induzido, um diagnóstico de sofrimento fetal, anestesia peridural, ou um parto com fórceps ou ventosas, e praticamente todos os estudos estão de acordo em que a taxa de partos por cesárea cresce de acordo com a idade da gestante.
E quanto maior a idade, mais probabilidades de ter complicações durante a gravidez, como a hipertensão, diabetes gestacional, hemorragias durante o terceiro trimestre e placenta prévia.
Mas atenção, nem tudo são espinhos!!!
Houve um considerável crescimento do número de mulheres que querem ter sua primeira gestação a partir dos 35 anos na sociedade atual e os médicos mais antenados alertam: é absolutamente possível ter uma gestação tranquila nessa faixa etária, desde que a gestante tenha um acompanhamento pré natal detalhado e, mais, planejando a gravidez, é possível fazer todos os exames necessários para avaliar nossas condições para gestar e corrigir previamente qualquer eventual “falha” no nosso organismo.

Pesquisando sobre o assunto, encontrei esse site de uma clínica de medicina reprodutiva, cheio de gráficos que demonstram direitinho o esvaziamento da nossa reserva e a taxa de infertilidade feminina, de acordo com a idade. Quem tiver interesse, dê uma olhada, está bem didático:

Para concluir, aos 35 anos a fertilidade da mulher é de aproximadamente metade do que era aos 25 anos e, aos 40, a fertilidade cai para a metade do que era aos 35 anos. Logo, um ano pode fazer muita diferença para quem, como eu, está na casa dos 30. Os especialistas consideram normal um ano de tentativas para mulheres com menos de 35 anos e seis meses para aquelas que já passaram dos 35 anos. Decorrido estes prazos, recomenda-se a investigação das causas de infertilidade com um especialista.


Boa sorte a todas, torcendo que ninguém precise de especialista ou, se precisar, que se resolva assim, pá pum! Num passe de mágica! Bjos

sexta-feira, 5 de junho de 2015

O outro “empecilho” que me faz ser desejante e não tentante...



Bom, eu já disse que existe o empecilho grana, criado pelo marido, certo? Há quem diga que é uma fuga dele para não ter que dizer em alto e bom som que está com medo da mudança, mas nem vou entrar nesse mérito porque há o outro empecilho que me faz ser desejante e não tentante...
Em março deste ano eu tive uma trombose venose profunda na veia femoral e uma embolia pulmonar. O negócio foi muito grave e eu realmente teria morrido, se tivesse chegado a minha hora... hahahahhaha
Não, sério! Foi grave mesmo, o médico disse que eu podia ter tido uma morte súbita.
Como vocês podem notar, aqui estou! Porém, não estou “curada” ainda, digamos assim...
Fiquei 3 semanas deitada com as pernas elevadas acima da cabeça (só podia me levantar para ir ao banheiro e tomar banho), tomei anticoagulante por 3 meses e nesse meio tempo decidi que assim que possível iria a um obstetra para me preparar para gestar.
A minha primeira consulta com o obstetra foi mês passado e foi a também a primeira vez que falei em voz alta para alguém que não fosse o meu marido: Quero engravidar!
Uiiii... me deu até um gelo na espinha. Eu vou mesmo fazer isso! Não sei quando ainda, mas vou! Isso já são outros quinhentos...
Voltando à primeira consulta com o obstetra: ele me passou segurança, mas não me autorizou a iniciar os treinos devido à trombose Orientou-me a ter a liberação do vascular, para depois começar a tentar devido à gravidade da minha lesão. Quanto à minha idade e à qualidade dos meus folículos, ele disse que por enquanto não tenho com o que me preocupar, pois tudo indica que eu esteja bem, sadia e fértil e que o normal é um casal tentar por até um ano, antes de considerar que estão tendo problemas com a fertilidade.
Lá fui eu no vascular com a minha listinha de dúvidas (a louca da lista!):
A) Quanto tempo de tratamento?
Resposta: 6 meses, faltam 3 - que completará em setembro, pois os coágulos ainda estão no meu organismo. A trombose foi muito extensa e minha perna ainda apresenta um pouco de inchaço.
B) Quanto tempo para que eu possa engravidar?
Resposta: Mais 3 meses para completar o tratamento.
C) Precisarei de algum cuidado especial se engravidar?
Resposta: Só se eu for trombofílica. Neste caso será uma gravidez de risco, o pré natal terá que ser ainda mais minucioso e terei que tomar as famosas injeções diárias na barriga.
D) Tem como saber se eu tenho trombofilia?
Resposta: Sim, pelo SAAF, mas só posso fazê-lo no término do tratamento, pois agora daria interferência no resultado.
E) Por que mulheres com trombifilia abortam?
Resposta: Porque podem ter a trombose placentária (gerando o risco ao feto, não tanto à gestante), sempre é uma gestação de risco e o parto normal não é uma opção. É necessário um parto programado (cesárea).
F) Há algum anticoagulante que não apresente risco se eu engravidar durante o tratamento?
Resposta: Sim, as injeções diárias na barriga...
G) Há necessidade de realizar outro doppler?
Resposta: Por enqto nenhum outro exame. Retorno em agosto.
E essa foi a minha consulta com o angiologista/vascular.
Só posso começar a tentar após o exame que deve ser feito em setembro e... que Deus me ajude. Enquanto isso, sou apenas uma desejante.
E ponto pro marido que ganhou mais um tempinho para se adaptar à ideia da paternidade!

O dilema


Conforme disse no post anterior, eu não queria filhos e essa foi uma condicionante do meu casamento. Houve um acordo prévio de que não teríamos. Chegamos a quase fazer uma vasectomia no marido, tamanha "certeza" que tínhamos da nossa decisão.
Ocorre que, como narrei, de alguma forma fui tocada pela vontade de maternar e isso veio MUITO forte em mim. Lá vou eu explicar pro marido que mudei de ideia e expor os meus motivos...
Ele, um homem maravilhoso, compreendeu e concordou em ter o bebê, PORÉM agora estamos num dilema com o "QUANDO".
Ele é muito cauteloso, um homem seguro, cuidadoso com o nosso patrimônio e acha melhor esperarmos mais um ano para começarmos a tentar, inclusive por causa da minha saúde (tive trombose e embolia pulmonar em março desse ano) e eu, tomada pelo meu desejo intenso, minha fé cega e minha preocupação com a quantidade e qualidade dos meus óvulos quero para ontem.
Como quando um não quer, dois não fazem e o nosso impasse para o início das tentativas se deve a dois motivos: planejamento financeiro e minha saúde, resolvi mexer meus pauzinhos para agilizar o meio de campo.
Da saúde estou cuidando, devo ter a liberação para o início das tentativas em setembro deste ano, mas ainda resta o planejamento financeiro - que beira a neurose - do marido.
Ele é engenheiro e controlador. Daqueles que quer planejar cada passo, prever cada imprevisto que pode acontecer e tenho tentado quebrar essa resistência dele.
Temos um padrão de vida legal, sem dívidas, conseguimos formar um patrimônio bom para a nossa idade, mas ainda assim ele surta de preocupação com as finanças. Chegou a dizer que poderemos começar a tentar A P E N A S depois que tivermos poupado o equivalente a UM ANO do nosso custo de vida mensal!!!
Tipo assim, minha cara foi de: Oi????

Nesse momento me bateu o desespero! Quanto será que ele pensa que custa um bebê? O que será que ele pensa que pode acontecer para precisarmos de uma reserva tão grande para o início das tentativas? Será que ele está certo e eu sou alienada?


Como o papo com ele é na base de números, fiz uma planilha das despesas mensal e anual de um bebê! hahahaha
E adivinhem? Não é nada demais... Dá para ter um bebê sem "gastar os tampos".
Enfim, quero saber se alguma de vocês já calculou o custo do primeiro ano do seu bebê. Alguém enfrenta ou enfrentou algo parecido?

Apresentação: Oi, eu quero ser mãe!






Sempre tive medo de testes de gravidez. Durante toda a minha vida fiz uma meia dúzia deles e me apavorava com a possibilidade de um positivo. Até meus 33 anos tinha certeza que não queria filhos, não seria mãe, aquilo não era para mim. E então algo mudou...
Aos 34 anos passei a sonhar com o meu bebê, literalmente! Eu o carregava, amava, trocava, embalava e amava muito.
Esses sonhos foram recorrentes até a minha barreira com a maternidade ser totalmente quebrada.
Outras pessoas também começaram a vir até mim narrando os mais diversos tipos de sonhos comigo e a maternidade...
Tenho muita fé e tendo em vista a minha significativa mudança, entendi como um chamado! Será que o meu bebê já estava predestinado a mim?
Em seguida me bateu o medo, a insegurança, as dúvidas e a vergonha. Sim! Vergonha por ter que encarar meu marido, meus amigos e parentes e dizer: eu mudei de ideia com relação à maternidade e pode ser tarde demais.
Gente, eu cheguei a ir com o marido em um urologista cogitando fazer uma vasectomia. Graças a Deus que ele mudou de ideia e não seguiu adiante (o que, diga-se de passagem, me deixou muito contrariada).
Levei um tempo para assimilar que quem tem opinião, muda! Ou seja, não é vergonha ter mudado de ideia e ninguém tem nada a ver com isso.
Hoje sonho com o dia que terei meu bebê nos braços!
O medo do teste de gravidez ainda existe, me falta coragem de fazer e encarar um negativo. A cada vez que me pego pensando sobre o assunto me surpreendo com a ironia dessa vida... Um ano atrás me desesperava com a possibilidade do positivo e hoje torço pelas 2 listrinhas!
Pode ser que eu demore a engravidar justamente para "dar valor", para fazer essa autoanálise e ter mais humildade, mais amor para dar a esse bebê.
Aí quem sempre sonhou em ter filhos pode me perguntar: por que você tinha tanto medo? Por que não teve antes?
Essa é uma pergunta que nem eu sei responder!
Acho que eu simplesmente não estava pronta. Não estava com a carreira estabilizada, não tinha encontrado meu marido, o homem que sei que quando tivermos nosso filho vai amá-lo e passar os valores morais que tanto prezo, enfim, acho que não era a minha hora.
Hoje aos 34 anos minha hora chegou. Estou pronta e ansiosa pelo meu milagre!
Torço para que não seja tarde e ainda seja o "tempo de Deus"... E aqui começa a minha jornada em busca da maternidade e será um prazer compartilhá-la com vocês. Puxem suas cadeiras e sejam bem vindas!